Bem sabemos que há algo no fogo que nos atrai. Algo no proibido e incessante movimento da chama magnetiza o olhar. E com ele a conduta. Prende-nos e guia-nos rumo ao errado. Numa espiral inevitável a ele nos dirigimos, com a consciência do que fazemos, mas com a inércia do que sabemos não poder fazer. E fazemos. Saímos, aprendemos e fazemos. Incessantemente. Como ele. Uma merda de um elemento incorpóreo, mas maior que qualquer massa. Nascemos com a pá, morremos com a pá. Como em tempos disse, pontual e inadvertidamente, um grande amigo meu:
Pelo prazer de cavar.
1 comentário:
Sábias palavras essas. Pelo prazer de cavar.
Estou a ver que essa quinta-feira à noite foi "produtiva"!
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