domingo, 7 de outubro de 2012

Realmente...

No outro dia, estava eu a tomar o pequeno-almoço no café em baixo de casa e, ao mesmo tempo que tomava um sumo de laranja natural, folheava uma revista cor-de-rosa providenciada pela casa - que não restem dúvidas que não fui eu que a comprei. Adiante! A dita revista avançava que a casa real espanhola, a propósito da abertura/remodelação do seu site, lançara uma nova fotografia com o Rei, o príncipe Felipe e a primogénita deste, Leonor. A linha de sucessão, portanto. Nada de novo até aqui. Continuo a ler a notícia e deparo-me com a bombástica revelação de que a referida fotografia seria "coincidentemente" muito parecida com outra que a família real norueguesa tirara em ... 2009.
Vidrados neste escândalo de plágio real os meus olhos fixam avidamente o corpo da notícia, sedentos pela confirmação do escândalo. A retina desce vertiginosamente o papel noticioso, atropelando qualquer palavra que se atravessasse no caminho, à procura da fotografia original. E confirma-se, não há dúvida que os noruegueses foram pioneiros neste tipo de fotografias. O rei, o príncipe e a princesa. Não há dúvidas. Cadeia para Juan Carlos e Felipe e sorte para Leonor que ainda é inimputável. A revista aponta para semelhanças injustificáveis. "O mesmo ar descontraído", os Borbón não podiam ignorar que o ar descontraído em fotografias reais foi patenteado em 2009 pelos seus primos vikings. Não podiam! "Cenário campestre", dizem também as revistas. Realmente é uma ideia genial vir tirar fotografias para o exterior, onde até a luz do sol ajuda à composição do cenário ideal para uma fotografia. Mas foram os noruegueses que se iniciaram nessa prática e, mais uma vez, Juan Carlos e família não têm desculpa. E vou mais além, Juan Carlos fez a barba para aparecer de ... barba feita, tal como o rei Harald para a fotografia de 2009. Isto é um escândalo e ninguém faz nada! E mais, ambas as netas usam vestido e têm um ar infantil. Vergonhoso! Isto tem sido uma perseguição a todos os níveis. Haakon da Noruega afirma que se arrepende de ter dito a Felipe, num jantar há alguns anos, "estou a pensar casar-me e ter filhos". Felipe, agora, tem mulher e descendência, tal como ... Haakon. Haakon tem carta de condução, Felipe também. Haakon sorri ligeiramente quando é cumprimentado, Felipe faz o mesmo. Haakon tem mais de um metro e meio de altura, insónias e frio no Inverno. Felipe foi visto de camisola em Dezembro a mudar uma lâmpada no tecto sem recurso a escadote às três da manhã porque, "alegadamente", não conseguia dormir. Como podem ver, isto é um escândalo, uma vergonha e, mais tarde ou mais cedo, será o fim da monarquia em Espanha. Deixo-vos a fotografia original para que possa tiram as vossas próprias ilações. Bem como vos deixo um sketch do Gato Fedorento que devia ser visto por esses iluminados directores das revistas cor-de-rosa. 







ps: Don Manuel de Manucho y Nucher é paneleiro!


1 comentário:

Morales disse...

Uma revista cor-de-rosa "providenciada pela casa"... Yeah right Xadão...conta-me dessas...

Realmente tudo isto é absurdo demais. Tirando o PS:, que me parece na mouche!