quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Fora de tempo

Há figuras/lendas/ícones do desporto - claro! - que me fazem ter pena de ter nascido quando nasci. Não ando a chorar pelos cantos porque nasci quando nasci, mas quando estou naquele processo de devorar tudo o que encontro sobre a pessoa em causa, não deixo de sentir alguma nostalgia com tempos que não vivi. Não deixa de ser estranho. Michael Jordan é um exemplo disso, porque não apanhei o seu auge, mas o maior deles todos chama-se Muhammad Ali. Não deve haver vídeo do youtube em que o nome dele apareça que eu não tenha visto. Desde a visão clássica e histórica do percurso do melhor desportista do século XX, passando pela relação fascinante que desenvolveu com Howard Cosell, até coisas mais deprimentes, mas igualmente fascinantes, como este doc em que um Ali já tomado pelo Parkinson insistia em combater (contra ele próprio). Cada pedaço de história consumido faz crescer a lenda de Ali. Hoje o Guardian faz um trabalho sobre os fotógrafos que o seguiram e eternizaram os momentos que todos conhecemos de Ali. Nele aparece uma foto que nunca tinha visto e que dispensa grandes adjetivos. À semelhança de outras fotos tiradas de Ali, fala por si.


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