Ponto: A Sancha Trindade (blogger de ocupação, inútil de vocação) lançou um Manifesto Por Portugal. Antes de mais, obrigado Sancha. A parte de Portugal que me cabe, agradece-te do fundo do coração, embora não pelas razões que, provavelmente ansiavas. A Sancha, dizia eu, lançou "um manifesto para reagir a estes tempos frágeis e incertos que o nosso país atravessa". Uma ação meritória com certeza e que surgiu na cabeça da Sancha "depois de sentir que estava rodeada de portugueses congelados pelo medo. O mesmo medo que nos impede de reagir, perante os desafios que temos de enfrentar, todos os dias". Não ouso contestar a premissa do manifesto. Se a Sancha se vê rodeada de pessoas congeladas pelo medo é porque há pessoas congeladas pelo medo que a rodeiam de tempos a tempos. Pessoas congeladas pelo medo deve haver aos pontapés e longe de mim querer contestar isso. Mas a Sancha não se fica pela constatação de que as pessoas congeladas pelo medo, nos tempos que correm, são aos magotes. Não! Ela fez mais. Ela fez o tal manifesto. Para a elaboração do manifesto a nossa Sancha reuniu uma taskforce composta por - e é aqui que isto começa a cheirar a estrume - dois estilistas e uma senhora simpática que, segundo percebi, faz capotes alentejanos. Esta taskforce, munida da sua expertise na produção de manifestos, fez aquilo a que a Sancha já tratou de apelidar de "uma peça icónica". Fez uma capa. Sim. Uma capa. Mas não fez uma capa qualquer. Fez uma capa que é simultaneamente um capote, que retira inspirações de um capuz mas que no fundo não passa de uma idiotice, que também vem em preto, a partir de Março. "Então e o manifesto?", perguntam as pessoas congeladas pelo medo que rodeiam a Sancha. Esperem até experimentarem este manifesto e logo vêem se descongelam ou não desse medo. Fica o vídeo que explica toda esta maravilhosa perda de tempo.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Um manifesto vestível e comprável (a partir do final de Março e também em preto)
Ponto prévio (aprecio esta forma de começar uma exposição, dá a ideia de que o assunto é sério e complexo (assim sendo, ponto prévio ao ponto prévio: este assunto não é sério, nem complexo)): como o título do estaminé indica de forma suficientemente clara, isto é um vlogue e não um blogue. Não se insere por isso na blogosfera. Insere-se e, enquanto único membro até à data, esgota a vlogosfera. Os vloggers que aqui escrevem - onde me incluo, uma vez que esrevo neste vlogue - arrogam-se por isso da autoridade e distância suficientes para poderem tecer as considerações - difamatórias ou não, isso não vem agora ao caso - que entender sobre a denominada "blogosfera" portuguesa, com particular destaque para a que se insere na classificação lifestyle/moda - esse antro de inúteis.
Ponto: A Sancha Trindade (blogger de ocupação, inútil de vocação) lançou um Manifesto Por Portugal. Antes de mais, obrigado Sancha. A parte de Portugal que me cabe, agradece-te do fundo do coração, embora não pelas razões que, provavelmente ansiavas. A Sancha, dizia eu, lançou "um manifesto para reagir a estes tempos frágeis e incertos que o nosso país atravessa". Uma ação meritória com certeza e que surgiu na cabeça da Sancha "depois de sentir que estava rodeada de portugueses congelados pelo medo. O mesmo medo que nos impede de reagir, perante os desafios que temos de enfrentar, todos os dias". Não ouso contestar a premissa do manifesto. Se a Sancha se vê rodeada de pessoas congeladas pelo medo é porque há pessoas congeladas pelo medo que a rodeiam de tempos a tempos. Pessoas congeladas pelo medo deve haver aos pontapés e longe de mim querer contestar isso. Mas a Sancha não se fica pela constatação de que as pessoas congeladas pelo medo, nos tempos que correm, são aos magotes. Não! Ela fez mais. Ela fez o tal manifesto. Para a elaboração do manifesto a nossa Sancha reuniu uma taskforce composta por - e é aqui que isto começa a cheirar a estrume - dois estilistas e uma senhora simpática que, segundo percebi, faz capotes alentejanos. Esta taskforce, munida da sua expertise na produção de manifestos, fez aquilo a que a Sancha já tratou de apelidar de "uma peça icónica". Fez uma capa. Sim. Uma capa. Mas não fez uma capa qualquer. Fez uma capa que é simultaneamente um capote, que retira inspirações de um capuz mas que no fundo não passa de uma idiotice, que também vem em preto, a partir de Março. "Então e o manifesto?", perguntam as pessoas congeladas pelo medo que rodeiam a Sancha. Esperem até experimentarem este manifesto e logo vêem se descongelam ou não desse medo. Fica o vídeo que explica toda esta maravilhosa perda de tempo.
Ponto: A Sancha Trindade (blogger de ocupação, inútil de vocação) lançou um Manifesto Por Portugal. Antes de mais, obrigado Sancha. A parte de Portugal que me cabe, agradece-te do fundo do coração, embora não pelas razões que, provavelmente ansiavas. A Sancha, dizia eu, lançou "um manifesto para reagir a estes tempos frágeis e incertos que o nosso país atravessa". Uma ação meritória com certeza e que surgiu na cabeça da Sancha "depois de sentir que estava rodeada de portugueses congelados pelo medo. O mesmo medo que nos impede de reagir, perante os desafios que temos de enfrentar, todos os dias". Não ouso contestar a premissa do manifesto. Se a Sancha se vê rodeada de pessoas congeladas pelo medo é porque há pessoas congeladas pelo medo que a rodeiam de tempos a tempos. Pessoas congeladas pelo medo deve haver aos pontapés e longe de mim querer contestar isso. Mas a Sancha não se fica pela constatação de que as pessoas congeladas pelo medo, nos tempos que correm, são aos magotes. Não! Ela fez mais. Ela fez o tal manifesto. Para a elaboração do manifesto a nossa Sancha reuniu uma taskforce composta por - e é aqui que isto começa a cheirar a estrume - dois estilistas e uma senhora simpática que, segundo percebi, faz capotes alentejanos. Esta taskforce, munida da sua expertise na produção de manifestos, fez aquilo a que a Sancha já tratou de apelidar de "uma peça icónica". Fez uma capa. Sim. Uma capa. Mas não fez uma capa qualquer. Fez uma capa que é simultaneamente um capote, que retira inspirações de um capuz mas que no fundo não passa de uma idiotice, que também vem em preto, a partir de Março. "Então e o manifesto?", perguntam as pessoas congeladas pelo medo que rodeiam a Sancha. Esperem até experimentarem este manifesto e logo vêem se descongelam ou não desse medo. Fica o vídeo que explica toda esta maravilhosa perda de tempo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
Eu até posso perceber a ideia da Sancha, o problema é que ela não quer fazer um manifesto. Ela não sabe, mas não quer. Ela simplesmente quis criar uma peça com uma história por trás (porque todos os criativos têm que sustentar as suas criações numa história). Mas um manifesto contra o medo é uma história muito maior que a puta duma peça pode revelar. Que essa peça pudesse representar o maifesto até percebo, mas esgotar-se o manifesto nela é atestar um jumbo para ir a Nelas. Um manifesto desta natureza pressupõe o incitamento a uma acção (ou reacção) e a procura de resultados, de mudanças. E isso não existe aqui. É um manifesto vazio, tão desinteressante como o próprio vídeo que o publicita.
Olha que não sei. Nelas, parecendo que não, é ao lado de Canas de Senhorim...lol
Pois, o exemplo não foi feliz. Queria indicar uma terra mais perto e acabei por referir a distante Nelas. Reformulando, digamos que é estúpido atestar um jumbo para ir à Riviera. Ou à Loja do Cidadão.
.
.
.
.
A dos Restauradores, claro.. (trabalho na Castilho).
lolol
Longe disso. Acho que foi bastante feliz. Diria que meio deposito do jumbo chega e sobra para ir umas 10 vezes a nelas.
Lol como é óbvio estava a reinar. Metade de 2/3 do fim da reserva do Jumbo dão para ir a Nelas e voltar, sem planar, umas boas 20 vezes.
Enviar um comentário