quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Mlhódómundo

Tu já falaste disto, Xando. Não te quero repetir, sobretudo porque tu disseste praticamente tudo quando escreveste: "Nós, os tugas, não queremos saber. Somos simples. Tanto formamos o maior império do mundo, como nos regozijamos com o recorde mundial de maior feijoada colectiva. Somos assim, sonhadores e ambiciosos, claro, mas sempre terra-a-terra, olhos nos olhos, sinceros de alma." É de facto isto e pouco mais que isto. Mas ontem, a propósito das horas e horas de cobertura da gala da Fifa, vi este vídeo abaixo em que o mlhódómundo confessa ao Messi que o cabrão do Cristianinho tropeçou num vídeo do argentino no computador lá de casa, e agora não pára de falar do anão manhoso. Isto além de ser delicioso, atesta bem o que disseste sobre ele. Terra-a-terra. Olhos nos olhos. Sinceros de alma. É de facto o que somos, e ver que o mlhódómundo, no meio de todo o folclore e de todo "cheio-de-si-mesmismo" que - sejamos sinceros - o caracterizam, consegue mostrar essas características tão tugas, é reconfortante. Bolas de ouro e urros à parte, diria que é isto que nos devia orgulhar verdadeiramente.

1 comentário:

Xadão disse...

também me lembrei dos tugas quando vi este vídeo.

Concordo inteiramente contigo. Temos o coração quente. E isso é motivo de mais orgulho do que as três bolas douradas, propriamente.