terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

o inconseguimento de não me encanitar

Pensei muito sobre o que vou dizer a seguir. Não se trata de uma afirmação dita de forma precipitada ou sem uma medição exata das consequências que a mesma inevitavelmente trará. Não me lembrei disto hoje. Não me lembrei disto ontem. Durantes os últimos meses por mais de uma dezena de ocasiões dei por mim a tentar contestar o que vou dizer a seguir. "Não. Não pode ser possível... Tem de haver alguém...", suplicava eu sempre que dava por mim a pensar aquilo que vou dizer a seguir. Mas não. É mesmo verdade. O que vou dizer a seguir é, de facto e de direito, o que eu sinto.

A Assunção Esteves é a pessoa que mais me irrita encanita à face da terra.

Sim. É verdade. I said it. Na verdade nem se trata de irritação. A irritação pressupõe que a causa é algo com importância. Um gajo irrita-se quando está a trabalhar num documento de word durante umas horas e, sem querer, apaga-o. Aí há irritação. O documento era importante e agora vou ter que o fazer todo outra vez. No caso da Esteves trata-se de "encanitação". A Assunção Esteves encanita-me.
O encanitanço, parecendo que não, é mais irritante (ou encanitante) que a irritação. Primeiro porque o encanitanço é, desde logo, mais prolongado no tempo. A irritação é súbita e poderosa, mas sempre temporária. O encanitanço não. O encanitanço ataca-nos quando menos esperamos e os seus efeitos são duradouros, além de repetíveis ao longo do tempo. Depois, o encanitanço é causado por coisas aparantemente inofensivas, o que só encanita mais, porque um gajo dá por si sem ar com merdas ridículas. E nada é mais ridículo do que a imperiosa necessidade que Assunção sente sempre que abre a boca de recorrer a vocabulário elaborado/inexistente.
Estou em cima disto desde que a senhora foi eleita Presidente da Assembleia da República. No discurso inaugural debitou sílabas que nunca se tinham encontrado na vida. Nesse dia o sangue subiu-me à cabeça instantaneamente e desde então que sempre que me vejo obrigado a ouvi-la suo das mãos. É uma chatice que, por si só, já me encanita

Inconsigo deixar de me encanitar.

2 comentários:

Xadão disse...

Isto é surreal! Como é que esta lunática chegou onde está? Note-se que o Presidente da Assembleia da República é a segunda figura de Estado. Lol!

Xadão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.